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Mercedes-Benz entrega 10 Actros 100% elétrico para clientes testarem

Depois do Mercedes-Benz eVito, agora é a vez de 10 unidades do eActros começarem a ser testadas pelos clientes da fabricante da estrela na Alemanha e na Suíça.

De início, vale ressaltar que a gama de modelos Actros é mais ampla na Europa e possui versões chassi rígido para o serviço de distribuição. No Brasil, o modelo é conhecido apenas pelas versões para o segmento de cavalo mecânico extrapesado.

Os 10 eActros serão testados por 12 meses pelos clientes e depois por mais 12 meses com outros clientes. Essa fase será muito importante para conhecer a viabilidade econômica e operacional dos caminhões, no momento, configurados para os PBT de 18 t (4×2) e 25 t (6×2).

Os motores elétricos fornecem uma potência de 240 kW, equivalente ao motor diesel de 326 cv. O torque total é de 99 mkgf

Dois motores com 240 kW (equivalente a 326 cv)  ficam nos cubos das rodas do segundo eixo, totalizando torque de 99 mkgf.

O eActros é resultado concreto do caminhão conceito eTruck Urban apresentado na última IAA (Salão de Hannover) em setembro de 2016. Já é uma versão quase pronta com produção em série prevista para iniciar em 2021.

Política ambiental

A busca por soluções de eletromobilidade está acelerada na Europa porque alguns países, como Alemanha e França, já anunciaram que vão restringir a circulação de veículos a combustão nos centros urbanos. É uma imposição de política ambiental, mesmo que ainda não se sabe quanto vai custar. As baterias para caminhões elétricos são grandes, pesadas, caras e pouco se sabe sobre durabilidade (autonomia após alguns anos de uso), descartes no meio ambiente e se haverá matéria-prima na natureza para produção de baterias de lítio em larga escala.

Segundo Martin Daum, responsável pela Daimler Trucks e Buses, a empresa quer trabalhar em conjunto com os clientes para avançar no desenvolvimento do eActros de forma que ele seja viável nas operações de transporte urbano. “Começamos a fazer os testes em frotas de nossos clientes. Isso nos permitirá estabelecer com mais exatidão o que ainda precisa ser feito em termos técnicos, de infraestrutura e serviços para fazer o eActros competitivos”, comenta.

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